22 de out. de 2020

Material de Estudo - 15/4º ano

 

GEOGRAFIA/HISTÓRIA/CIÊNCIAS

Professoras: Lidia e Priscilla


Você sabe o que é infância? Chama-se infância a fase da vida que vai do nascimento até a adolescência, quando somos crianças. Ou seja é a fase da vida em que vocês estão. As crianças tem opiniões e entendimentos muito interessantes sobre assuntos que são importantes para todas as pessoas. A seguir estão as respostas que algumas crianças entre 6 e 14 anos, de diferentes regiões do Brasil deram para uma repórter que entrevistou elas sobre assuntos muito sérios. Leia com atenção:

O que é amor?

“Estar apaixonado é tipo crush! E amor é quando você gosta de uma pessoa e a pessoa gosta de você.” - Betina, 8

"Amor é quando uma pessoa fica mais do que feliz com a outra." - Flora, 6

“Amor é uma comida que a gente gosta muito de comer.” - Maria, 10

O que é política?

“Eu não entendo muito de política, mas sei que no Brasil a gente precisa melhorar muito nisso. Fico muito triste quando eu vejo uma criança no farol pedindo dinheiro porque os pais não têm um emprego.” - Giulia, 11

“Política é, por exemplo, o Bolsonaro. Mas política não é só isso. Política é quando você tá na sua classe e uma criança quer uma coisa e a outra quer outra, mas você precisa encontrar uma solução que as duas gostem.” - Maria, 10

“Pra mim, a política é totalmente o contrário do amor. Infelizmente as pessoas da política só pensam nelas.” - Juju Gol, 14

O que é ser uma pessoa bonita?

“É uma pessoa feliz, que, mesmo que as pessoas não gostem do que ela faz, ela continua fazendo.” - Juju Gol, 10

“É alguém que é legal, não é má com ninguém e ajuda quem precisa. Tem as coisas de fora, mas acho que o mais importante são as coisas de dentro.” - Maria, 10

“A pessoa bonita é linda. Definitivamente não é o caso da minha irmã.” - Elias, 10

Você tem medo de quê?

“De ser uma pessoa irrelevante, que passa a vida inteira sem fazer algo importante para ajudar os outros.” - Nina, 14

“De me perder no mercado.” - Flora, 6

“De ficar sozinha em casa com uma panela de pressão ligada.”- Nina, 10

“Da violência.” - Juju Gol, 14

“Eu tenho medo de morrer e de perder pessoas que eu amo muito. Tenho medo de coisa boba também, tipo bichinho, barata.” - Giulia, 11

(fonte:https://revistatrip.uol.com.br/tpm/meninas-e-meninos-de-6-a-14-anos-falam-sobre-temas-como-amor-poder-politica-e-dinheiro. Acesso em 19/10/2020)

O que vocês acharam das respostas dessas crianças? Eu adorei, e gostaria de saber o que você pensa sobre cada um desses temas também. Então vamos lá, responda no seu caderno:

1)   Responda a todas as quatro perguntas que as crianças acima responderam usando as suas palavras.

2)   Escolha uma pessoa da sua família que seja bem mais velha do que você, pode ser seus pais, tios ou avós e pergunte a eles as diferenças que eles podem descrever do tempo que eles tinham a idade que você tem agora para os tempos atuais, como era ser criança no tempo deles. Pergunte coisas do tipo: que brincadeiras eles brincavam, que roupas eles vestiam, o que comiam, como era a escola e a cidade onde viviam, como eram os pais deles. Se for possível peça a eles para mostrarem fotos ou documentos, cartas, qualquer coisa dessa época. Registre tudo o seu caderno e depois socialize com a gente nas redes da escola.

3)   Observe as diferenças e semelhanças entre as crianças brasileiras representadas no desenho a seguir, depois pinte bem bonito.





Você sabia?


Toda criança tem direito a proteção especial, e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade. Desde o dia em que nasce, toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país. As crianças têm direito à crescer com saúde.

Leia com sua família os direitos da criança.

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/direitodacrianca.htm


Por falar em direitos da criança, estudar também é um direito. Então, vamos resolver as situações, abaixo?

1)   João resolveu fazer uma pipa, então foi a papelaria e comprou uma folha de papel de seda por R$ 1,50; um metro de plástico por R$ 4,00 e um carretel de linha de cor por R$ 3,50. Quanto ele gastou?

 

2)   Em um campeonato de vôlei inscreveram-se 48 times. Os organizadores tem que organizar 8 grupos com a mesma quantidade de times. Quantos times tem cada grupo?

 

3)   Na festa da semana da criança do ano passado, realizada pela escola, dos com 783 alunos, 132 faltaram a festa . Quantos alunos foram à festa?

 

4)   Em uma loja havia 285 bicicletas. O gerente comprou mais 176 bicicletas para aumentar seu estoque para o dia das crianças e vendeu 85. Quantas bicicletas essa loja ainda possui para vender?

 

5)   Uma confeitaria vendeu 366 pedaços de bolo em 3 dias. Quantos pedaços de bolo foram vendidos em média, por dia?

 

6)   Pedro tinha 248 figurinhas, ele colou todas em seu álbum, 8 figurinhas em cada página. Quantas páginas tem seu álbum?


Atividades Lúdicas

Brincar também é uma arte. Faça uma das brincadeira sugeridas abaixo e se for possível mande-nos fotos ou pequenos vídeos no grupo do whatsApp. Vamos adorar ver você brincando!

Cinco Marias
Idade: a partir de 7 anos
Número de participantes: a partir de 1
Pegue cinco saquinhos de tecido e encha-os com areia ou arroz. Jogue as cinco marias no chão. Escolha uma, jogue para cima e pegue outra do chão, a tempo de pegar a primeira antes de cair. Na próxima rodada, jogue um saquinho para cima enquanto pega dois no chão e volta a recolher a primeira antes de cair. E assim sucessivamente.

Amarelinha
Idade: de 7 a 10 anos
Número de participantes: a partir de 1
Faça o desenho da amarelinha no chão e enumere os quadrados de 1 a 10. A criança joga uma pedra na primeira casa e, em um pé só, a pula e vai até a última. Na volta, pega a pedra do chão. Na próxima rodada, joga a pedra na casa 2 e vai até o fim em um pé só. E assim sucessivamente. Não pode colocar o segundo pé no chão, nem errar a casa.

Balão fujão
Idade: de 6 a 10 anos
Número de participantes: a partir de 2
Trace uma linha de partida e uma de chegada. Cada jogador segura uma bexiga e um pedaço grande de papelão. Ao seu sinal, cada criança coloca sua bexiga no chão e a abana com o papelão, na direção da linha de chegada, e a traz de volta da mesma forma. O primeiro que terminar o percurso, ganha a corrida.

Pular corda
Idade: a partir de 6 anos
Número de participantes: de 1 a 5
Duas crianças seguram a corda, uma em cada ponta, e fazem com que ela gire. Os outros participantes precisam pular a corda, que está em movimento. Isso pode ser feito com batidas lentas ou muito rápidas. Sai do jogo quem tropeça na corda. Também dá para pular em grupo, entrando um de cada vez ou todos juntos. Se a criança estiver sozinha, ela pode girar a corda com as duas mãos e pular!

Casa de cartas
Idade: de 7 a 12 anos
Número de participantes: a partir de 2
As crianças devem juntar duas cartas e equilibrá-las de modo a criar um formato piramidal. Ao fazer vários “triângulos” dessa forma, é possível colocar uma carta na horizontal acima de dois triângulos e, assim, formar a base para o segundo andar. A ideia é formar um castelo, tomando muito cuidado para não derrubar tudo.








Brincar é participar

 

        Hoje em dia a televisão anuncia, com insistência, brinquedos incríveis: sofisticados, coloridos, autossuficientes, barulhentos e caros. Uma tentação para qualquer criança.

        Mas, com a mesma intensidade com que atraem a criança, são deixados de lado após serem manipulados, no máximo, durante uma semana. É que a maioria deles dispensa a colaboração da criança. Esta precisa apenas apertar um botão e ver a máquina maravilhosa funcionar por si mesma. Está tudo previsto e certo, como um programa de televisão. Só tem um defeito: cansa.

        Por outro lado, quem nos explica a magia dos velhos brinquedos e brincadeiras que sobreviveram aos nossos bisavós, avós, pais e chegam a nós ainda fascinantes?

        Que fada ou duende inventou o pião, a pipa, as bolas de gude, o jogo da amarelinha, o cabo-de-guerra, o mata-soltado, o bilboquê, os cubos de montar e inventar, o barro para botão coisas e sujar crianças, a brincadeira de roda, o esconde-esconde?

        Quem descobriu essas brincadeiras que nunca enjoam? Foi a televisão? Foram os engenheiros das fábricas de brinquedos? Não. Foram as próprias crianças através dos séculos. Uma herança que deve ser transmitida às crianças futuras. Afinal, brincar sempre é preciso...

Maria Helena Correa

 

Interpretação de texto

1)   Qual o título do texto?

2)   O que a televisão anuncia hoje em dia?

3)   Por que esses brinquedos são deixados de lado no máximo após uma semana?

4)   Quais são algumas das brincadeiras mais antigas apontadas no texto?

5)   Qual a sua brincadeira preferida?

6)   Quem é a autora do texto?

7)   Separe em sílabas as palavras abaixo e coloque à frente, o número de sílabas:

            a) Televisão        te- le vi- são- 4

            b) Barulhentos

            c) Botão

            d) Modelar

            e) Sofisticados

            f) Roda

            g) Brincadeiras

            h) Ver

            i) Séculos

8)Copie o texto no seu caderno de Língua Portuguesa, com a letra bem linda!!   


Veja o vídeo de Carlos Drummond Andrade recitando a poesia Infância:


Leia a poesia abaixo e depois recite-a para sua família.

Infância

Carlos Drummond de Andrade


Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.

No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
café gostoso
café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!

Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

Permaneça em casa!!!!












Nenhum comentário:

Postar um comentário